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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Câncer e dieta - Vegetarianismo e veganismo

Trecho do livro Revolução Vegana - A solução para sua saúde, dos animais e do planeta

Câncer

“Mudar a forma que comemos pode oferecer proteção ao câncer. A primeira regra é diminuir a gordura dietética e a segunda é aumentar a ingestão de frutas e vegetais.” Alegação feita por médicos do Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos, em Setembro de 1982.

O câncer é uma anomalia celular, que começa quando as células do indivíduo começam a se multiplicar fora de controle e se expandem em um caroço que invade os tecidos saudáveis, se espalhando para outras partes do corpo. E o tão famoso carcinogênico ou substância cancerígena (termo mais familiar aos leigos) é uma substância que promova ou agrave essa doença. Muitas substâncias em nossa dieta moderna e outras ambientais que somos expostos diariamente são comprovadamente cancerígenas, entretanto, não é um pequeno consumo destas, ocasionalmente, que causam um câncer fatal. Entretanto, a exposição a essas substâncias ao longo de décadas, irá torná-lo cada vez mais suscetível. De acordo com um relatório lançado em 2007, chamado “Global Cancer Facts and Figures”, lançado pela Sociedade Americana de Câncer, era estimado que o câncer mataria somente naquele ano, 7.6 milhões de pessoas através do mundo, isto é, 20 mil pessoas por dia e que mais de 12 milhões seriam diagnosticados com a doença 7. A incidência de câncer, de acordo com a “Organização Mundial de Saúde” tem aumentado drasticamente 8. Devido às mudanças dietéticas do último século, ela começou a ser muito mais prevalecente. Por isso, há 50 anos, o famoso presidente americano Nixon declarou uma guerra ao câncer por ela ter se tornado uma epidemia. Apesar de bilhões de dólares terem sido investidos através do mundo em pesquisas, podemos concluir que pouco progresso foi feito, por que até hoje não acharam uma cura e os tratamentos em voga não surtem o efeito desejado, já que pacientes continuam a sofrer e morrer. Mesmo com os supostos avanços no tratamento, como quimioterapia, radiação e cirurgias, os índices de morte e de desenvolvimento da doença não diminuem, mas aumentam a cada ano. Acredito que soluções não foram encontradas porque, durante as últimas décadas, as pesquisas se focaram em como fazer uma detecção precoce e em desenvolver tratamentos para “destruir” a doença, sem remover suas causas. Assim, não houve praticamente nenhuma ênfase no estudo do estilo de vida das pessoas que sofrem desta doença, ou de civilizações como Okinawa no Japão, os Vilcabambas, os Abekasias e outras das civilizações mais longevas do mundo que praticamente a desconhecem e possuem uma alimentação praticamente vegana. Devido a dados epidemiológicos, em 1988, o relatório sobre saúde e nutrição do Cirurgião Geral americano alegou: “De fato, uma comparação entre populações indica que as taxas de morte para câncer do seio, cólon e próstata são diretamente proporcionais à ingestão dietética de gordura 8”. Mas a relação entre dieta e estilo de vida e o câncer não é algo tão novo assim, já que a revista científica mais antiga e famosa dos Estados Unidos, em 1892, alegou que: “O câncer é mais frequente aonde hábitos carnívoros prevalecem 9”.

Apesar de todos os esforços em laboratórios em busca de uma pílula ou tratamento mágico que produzirá a cura, se tornou senso comum entre cientistas que nutrição é o fator mais importante na patogênese do câncer. O próprio NCI (Instituto Nacional do Câncer Americano) alega que: “80% dos cânceres são devido a fatores que foram identificados e podem ser controlados”, e que 35 a 60% deles é devido à dieta 10. De acordo com uma famosa publicação científica há mais de uma década e meia: “mais de 80% dos cânceres de intestino e de mama podem ser prevenidos por uma mudança dietética... dieta contribui variando o grau de risco de muitos outros também, como o de pulmão, próstata, estômago, esôfago e pâncreas... geralmente frutas, vegetais e fibras tem um efeito protetor, enquanto carne vermelha e processada aumentam o risco 11”. Como os mais prevalentes tipos de cânceres em seres humanos, ligados à dieta são o de próstata e o de mama, focarei em ambos e comentarei brevemente sobre outro de alta incidência também, que é o câncer colorretal. Vários dos principais tipos de câncer foram ligados à produção hormonal. Durante a década de 90, ficou cientificamente claro que altos níveis séricos de hormônios como insulina, IGF- 1, andrógenos, testosterona, estrogênio podiam aumentar a incidência e promover a proliferação de vários tipos de câncer. Veganos com hábitos saudáveis e dietas hipo-lipídicas e integrais, possuem menores índices de todas estas substâncias 12. Sabemos que acromegálicos (doença que produz o gigantismo) tem níveis altíssimos do hormônio de crescimento IGF-1 no sangue, até 10 vezes mais que um ser humano normal, e são famosos por viverem muito pouco 13. Onívoros, pessoas que consomem ovos, leite e carne, possuem níveis consideravelmente mais elevados deste fator de crescimento do que vegetarianos e vegetarianos do que veganos. Diversas pesquisas demonstraram que crescimento celular excessivo, na fase adulta, o que é produzido por altos níveis de IGF-1, levam ao câncer 14. Tanto é que pessoas que sofrem de síndrome de Laron, uma doença rara caracterizada pela incapacidade de produzir ou responder ao IGF-1, tem taxas de câncer e de diabetes quase nulas 15. Da mesma forma que um alto nível de colesterol no sangue é o fator de risco para doenças coronárias, um alto nível de IGF-1 é um fator de risco para cânceres como o de próstata e o de mama. Uma pesquisa publicada no “Journal of National Cancer Institute”, mostrou que pessoas com maiores níveis de IGF-1 tinham cinco vezes mais probabilidade de desenvolver câncer de próstata 16. Estudos demonstraram que até mesmo depois do tratamento médico, mulheres que consumiam maiores quantidades de gordura, tinham maiores probabilidades de seu câncer retornar e, portanto, seu tempo de vida era mais curto 17. Maior ingestão de gordura e pouca ingestão de fibras (a fibra ajuda a manter o balanço hormonal, que carrega o excesso de estrogênio para fora do organismo) é cientificamente comprovado como um fator determinante no aumento dos níveis de hormônios sexuais no organismo, que parecem causar e aumentar o desenvolvimento do câncer. Quando uma pessoa consome uma dieta pobre em fibra e hiperlipídica, ela aumenta sua probabilidade de desenvolver câncer. Se for uma mulher, ela terá maiores níveis de estrogênio e, portanto, maiores probabilidades de câncer de mama. Se for um homem, ele terá maiores níveis de testosterona, assim aumentando seu risco de câncer de próstata. Em uma dieta verdadeiramente hipolipídica (máximo de 10% de gordura dietética), seus níveis hormonais são saudáveis, ao invés de excessivos e, portanto, nocivos. Leite de vaca, como é uma fórmula química produzida pela natureza para o bebê animal que em sua fase adulta pesa quatro a cinco vezes mais que um ser humano normal, faz o bezerro crescer desenfreadamente já que seu período de crescimento até a fase adulta é de um ano, ao invés de quase duas décadas como nós, contém grandes quantidades de hormônios e fatores de crescimento. Com isso, ao consumirmos esse coquetel de hormônios, temos uma velocidade e taxa de crescimento anormal a nosso organismo, que é na verdade nociva, anormal e não saudável. Obviamente que os piores ofensores são o leite e o queijo, mas a carne e ovos também são ricos em hormônios de crescimento, e estimuladores da nossa própria produção hormonal endógena, como gordura e proteína, em quantidades muito maiores que nossas necessidades. Seres humanos foram feitos para crescer sim, mas diferente de muitas outras espécies de animais, como a vaca, temos um crescimento lento, e gozamos de um longo tempo de vida, ao contrário dos nossos amigos herbívoros que são geralmente escolhidos para virar churrasco e comida na mesa de tantas famílias através do mundo. Portanto, precisamos sim de hormônios de crescimento, gordura e proteína para ajudar nesse processo, mas fomos feitos para obtê-los em “pequenas” quantidades, ao longo dos anos e décadas, ao invés de imensas quantidades que os produtos animais fornecem em pouquíssimo tempo. Devido a essa ingestão anormal de nutrientes, não só crescemos novas células normais, mas também as cancerígenas. De acordo com o epidemiologista June M. Chan no artigo “Laticínios, cálcio, vitamina D e risco de câncer de próstata”: “A ingestão de laticínios tem sido constantemente associada a câncer de próstata em muitos estudos epidemiológicos nas últimas duas décadas” 18. Uma revisão mais recente de estudos sobre laticínios e câncer, feita por pesquisadores de Harvard descobriu que 12 de 14 estudos caso controle e sete de nove estudos coorte observaram associação entre o consumo de leite e o desenvolvimento de câncer de próstata. De acordo com os pesquisadores, “laticínios são um dos mais consistentes prognosticadores para câncer de próstata na literatura científica” 19, já que os países que mais consomem leite e seus derivados tem o maior índice desta doença e os países que menos consomem tem os menores índices 20. Por outro lado, o consumo de tomate e soja é ligado a uma redução de até 70% na incidência desta doença. 21, 22

Agora falando um pouco sobre o principal câncer feminino, o de mama, alguns dos principais fatores de risco são: } Menor idade de menarca (primeira menstruação): Quão menor a idade da primeira menstruação, maiores os riscos. } Colesterol alto: Maiores índices de colesterol são correlacionados com maior produção de estrogênio, já que o colesterol é um precursor do mesmo. Ratos com o mecanismo de câncer de mama extremamente similares a humanos, quando expostos a quantidades massivas de colesterol e gordura desenvolvem tumores maiores, de crescimento mais rápido e de mais fácil metástase, comparados a ratos comendo uma dieta baixa em colesterol e gordura. 23 } Altos índices de hormônios femininos, especialmente estrogênio, no sangue. } Menopausa tardia. Quão mais tarde a mulher entra na menopausa, maiores quantidades de estrogênio seu corpo foi exposto durante toda sua vida. Todos estes fatores são associados a quantidade de consumo de produtos animais. Quão maior o consumo, mais estes fatores são afetados para o pior lado da equação. Por exemplo, quanto mais produtos animais uma pessoa consome, menor é a idade de menarca. Por isso vemos garotas no ocidente terem sua primeira menstruação tão cedo quando comparadas as garotas do oriente, crescidas em áreas rurais. Menores níveis de insulina e IGF-1 são associados à puberdade feminina tardia. Veganos possuem menores níveis de ambos 24. Quem possui maiores níveis de colesterol? Consumidores de produtos animais e dietas ricas em gordura, já que colesterol é apenas encontrado em produtos animais e produzido em maiores quantidades pelo organismo quando ingerimos grandes quantidades de gordura. De acordo com o relatório “Meat consumption and cancer risk” publicado pelo PCRM: “O consumo de alimentos ricos em gordura, como carne, laticínios, alimentos fritos e até mesmo óleos vegetais causam o corpo de uma mulher produzir mais estrogênio, o que encoraja o crescimento de células cancerígenas nos seios e outros órgãos que são sensíveis aos hormônios sexuais femininos”. Para piorar, produtos animais crescidos de forma convencional (com grandes quantidades de hormônios sendo injetados nos animais), contém xenoestrogênio (um composto químico que imita as propriedades do estrogênio, o que causa o aumento do nível de estrogênio no organismo).

Maiores quantidades de gordura corporal causam maior produção de estrogênio. Essa é uma das razões que japoneses tem menores índices deste tipo de câncer. Como suas dietas são baseadas em arroz e outros alimentos vegetais integrais, mantém facilmente um peso saudável através de suas vidas, nunca possuindo altos níveis de gordura corporal, como pessoas que comem grandes quantidades de alimentos refinados e produtos animais que são ricos em gordura e calorias. Não só os EUA em 2001 tinham quatro vezes mais mulheres com câncer de mama do que o Japão, mulheres japonesas têm índices muito menores desta doença quando comparadas as americanas ou de outras nacionalidades que consomem a dieta ocidental, além de terem maiores probabilidades de se curar do câncer (para a medicina em voga, se a pessoa ainda estiver viva 5 anos após o diagnóstico, ela foi “curada”).

Entretanto, quando garotas japonesas são crescidas na California, suas taxas de câncer de mama aumentam drasticamente.25, provavelmente por consumirem 38% das suas calorias de gordura, ao contrário dos 15% da japonesa em sua terra natal 26. No Japão, mulheres ricas que comem carne diariamente possuem 8.5 vezes mais chance de sofrer de câncer de mama do que mulheres que raramente ou nunca comem carne 27. Também lá, em 1958, apenas 18 autopsias indicaram morte por câncer de próstata, enquanto mais de 14 mil nos EUA no mesmo ano. Embora o Japão possuísse consideravelmente menos habitantes a proporção é desigual 28. A mulher americana tem 350% a mais de chance de sofrer desta terrível doença do que a japonesa e 500% a mais do que a chinesa 29. Coincidência, mero acaso ou simplesmente o maior consumo de frutas e vegetais e menor ingestão de produtos animais pelos orientais? Qual a diferença entre japoneses para os ocidentais? Inúmeros fatores dietéticos e de estilo de vida, mas, de acordo com as pesquisas, principalmente, a quantidade de gordura dietética e corporal. A antiga dieta japonesa tinha em torno de 10% a 15% de calorias advindas da gordura, enquanto a ocidental gira em torno de 40%. E os japoneses tinham um peso mais baixo que os americanos, o que leva a um menor percentual de gordura. Já que quão maior é o percentual de gordura, maior é a produção de estrogênio, um menor percentual de gordura se traduz em menores quantidades de estrogênio e outros hormônios sendo produzidos e, assim, menos combustível para incentivar o crescimento de novas células cancerígenas. De acordo com o artigo “Diet and Sex Hormones in Girls: Findings From a Randomized Controlled Clinical Trial “A relação entre a ingestão de gordura e o risco de câncer de mama tem sido estudado extensivamente desde 1940, quando TannenBaum observou que ratos alimentados com dietas ricas em gordura tinham maior incidência de tumores mamários que ratos em dietas hipo-lipídicas30”.

Estudos epidemiológicos mostram que países com uma maior ingestão de gordura, principalmente a advinda dos produtos animais tem um maior índice de câncer de mama 31, 32, 33. A medida que os níveis de estrogênio sérico aumentam, é a medida que tecidos mamários e uterianos são estimulados a crescer, o que acreditam que estimula o câncer destes orgãos.


    
Outros cânceres também foram amplamente provados a estarem relacionados principalmente com fatores dietéticos há décadas, como foi o caso do Dr. Burkitt (o homem da fibra) e o câncer de cólon. Ele percebeu que para os africanos de áreas rurais, esta doença era algo praticamente inexistente, enquanto na América do Norte e na Europa a incidência era bem comum 34. Como podemos ver no gráfico a seguir, os países mais pobres, são os que menos consomem gordura, e os que menos morrem de câncer. Embora a carcinogênese (formação de câncer) de cólon seja muito mais complexa que somente a falta de fibra na dieta americana e europeia, podemos relatar com convicção que todos os elementos químicos que compõem os vegetais hipolipídicos, ou seja, o coquetel nutricional encontrado dentro destes alimentos, é o que promove a proteção que nosso corpo necessita e naturalmente obteria, caso não tivéssemos nos distanciado da natureza e alterado imensamente nossa dieta.



Além da baixa quantidade de alimentos vegetais, o consumo de carne, como alegam cientistas em um artigo publicado no jornal científico “Regulatory Toxicology and Pharmacology: “Fatores dietéticos, principalmente muita gordura e proteína animal, parecem ser os mais importantes riscos determinantes para o câncer de colon 35”.  As nações com maior consumo de gordura dietética são também as com maiores índices de câncer de próstata e de mama 36, e de acordo com os cientistas deste artigo citado: “Nenhum dos fatores de risco para o câncer parecem ser mais significantes do que dieta e nutrição”. De acordo com um estudo envolvendo 3,334 pacientes de câncer, o consumo frequente de leite integral levava a um aumento significativo no risco para cânceres da cavidade oral, estômago, reto, pulmão e mama 37. Já que sabemos que o leite é extremamente rico em gordura, agora é  mais fácil entender o porque desta correlação. O próprio FMPC (Fundo Mundial de Pesquisa ao Câncer) alega: “Recomendamos predominantemente uma dieta baseada em alimentos vegetais” e cita frutas e vegetais como possíveis redutores de risco de pelo menos 18 tipos de cânceres diferentes 38. Cientistas acreditam que muito dessa proteção anticâncer que os vegetais têm se da aos chamados fitonutrientes (fito = planta). Uma variedade desses nutrientes das plantas, que já como o nome já incita, são contidos apenas nas plantas, e pesquisas tem demonstrado que são protetores contra o dano do DNA que leva a está terrível doença. As principais recomendações para a prevenção do câncer do AICR (Instituto Americano de Pesquisa ao Câncer) e pelo FMPC, chamada: “O segundo relatório dos peritos, comida, nutrição, atividade física e a prevenção do câncer: Uma perspectiva global”, considerado o mais detalhado já feito sobre o câncer por ter revisado todos os 4500 estudos já feitos até a época de ser liberado em 1997, são bem similares a dos médicos veganos citados aqui.

Consumir quase que toda sua dieta de fontes vegetais, } Ser o mais magro possível dentro da média de peso normal, } Praticar atividades físicas, } Limitar o consumo de sal, } Diminuir ou cortar por completo o consumo de refrigerantes, fast-foods e visar obter suas necessidades nutricionais através de sua dieta apenas, ao invés de se basear em suplementos (39). Eles alegaram: “Escolha uma dieta que é predominantemente baseada em alimentos das plantas, rica em frutas, vegetais, nozes e feijões com o mínimo de alimentos ricos em amido processados”. Provavelmente, na próxima década, vão estar alegando que o ideal é uma dieta vegana, junto com os outros hábitos sadios, já que vegetarianos tem a metade do risco de contrair câncer do que onívoros (40). Já é consenso científico que, frutas e vegetais, são os alimentos mais ricos em fitonutrientes e antioxidantes de todos os grupos alimentares, os principais fatores que combatem o câncer. E se prestarmos atenção, provavelmente todos os pacientes de câncer que conhecemos, tem uma baixíssima ingestão destes alimentos.  Não importa quantos procedimentos modernos de tratamento ou preventivos você utilize, se diariamente, de três em três horas, você consome grandes quantidades de cancerígenos na forma do que para você parece ser apenas uma comida saudável, nutritiva e inofensiva, como leite, queijo, ovos e carne. Se você continua diariamente causando a doença, não existe como esperar a reversão e eliminação da mesma. Não existe nível saudável de substâncias nocivas como os produtos animais. Consuma pouco de uma substância maligna e você sofrerá lentamente e de forma mais amena os efeitos da doença. Consuma muito dessa substância e você apenas sofrerá efeitos mais graves e sofrerá da doença mais cedo. Como o Dr. Esseltyn sempre alega: “MODERAÇÂO MATA”. Ou seja, a moderação, que muitos acreditam poder praticar, de consumir apenas “um pouquinho” de substâncias cancerígenas e não adequadamente nutritivas, pode demorar um pouco mais, mas um dia cobrará seus dividendos.

Dica: A principal solução para o câncer, não é uma pílula mágica, a remoção de um órgão tomado pela doença ou a exposição do organismo a compostos químicos, muito menos radiação, mas sim constantes visitas até o horti-fruti mais próximo da sua casa e a compra e o consumo de grandes quantidades de frutas e vegetais hipolipídicos todos os dias.

Curiosidade: Todos esses estudos científicos usam pessoas similares para os dados serem confiantes. Ou seja, eles ajustam as pessoas por idade, se fumam ou não, se bebem ou não, fatores socioeconômicos etc. para poder afirmar que a variável que eles estão querendo provar é a única influenciando a doença.

Observação: Os números ao longo do artigo são as referências bibliográficas. Referências e maiores informações sobre nutrição vegana e prevenção de doenças crônico degenerativas podem ser encontradas no livro Revolução Vegana.